A terra dos faraós, das pirâmides, das múmias e dos grandes tesouros da Antigüidade. O Egito e seus mistérios. Pesquisadores e caçadores de tesouros até hoje acreditam que este é um pais que ainda tem muito a revelar sobre o nosso passado.
O deserto é um dos maiores rios do mundo. A energia das pirâmides e a maldição dos faraós. Contradições na geografia, na História e nos costumes.
As tumbas dos faraós
Um tesouro no fim de cada túnel? Se o corredor escavado na rocha chega ao túmulo do faraó, chega também à sua fortuna. Bem no fundo de cavernas escuras, os reis egípcios eram sepultados com ouro e pedras preciosas. A tumba tinha de ser escondida para enganar os saqueadores, e encontrá-las é sempre um desafio para arqueólogos e caçadores de tesouro. Há séculos, cientistas e ladrões disputam as tumbas vasculhando o deserto do Egito. Mesmo que tenham de enfrentar os riscos da descoberta.
Estátuas de reis e príncipes protegiam as tumbas. Na escuridão pareciam tão reais que os ladrões se assustavam quando as tochas iluminavam os olhos da estátua. As do príncipe Rahotep e da princesa Nofret, têm quase 4.600 anos.
Os cientistas explicam as mortes de pessoas que entram nas tumbas: cavernas que guardam múmias fechadas há tanto tempo podem ter germes e bactérias mortais, mas o risco é compensado pela descoberta. O fabuloso tesouro de Tutankamon foi o único encontrado intacto pelos arqueólogos. A cobertura do sarcófago é de ouro maciço encrustrado com esmtitlee e pedras preciosas. O ataúde tem 112kg de ouro e 1,84cm de comprimento. O valor histórico supera o valor material. Nem dá pra calcular.
São centenas de peças guardadas a sete chaves no museu do Cairo - colares de todos os tipos, amuletos de ouro, utensílios de prata. Os faraós acreditavam que poderiam levar a sua fortuna para a outra vida, depois da ressurreição. Tutankamon era muito rico apesar de ter morrido jovem, com apenas 18 anos de idade. Era um faraó do chamado Novo Império.
As pirâmides do Velho Império são as tumbas mais antigas do Egito. Desde 2.450 antes de Cristo, as caravanas que passam pela planície de Gizé, no norte do país podem vê-las. Imensas estruturas de pedra construídas pelos reis da quarta dinastia. Gerações de viajantes já se surpreenderam com elas.
Ao lado das pirâmides de Quéops, Quéfrem e Miquerinos há pirâmides menores construídas para que as rainhas fossem sepultadas e também tivessem direito à ressurreição. A maior de todas, com 146m de titleura, é a do rei Quéops.
Em frente à esplanada das pirâmides a esfinge de pedra, o guardião das tumbas. O protetor dos reis sepultados. Dentro da pirâmide não há salões, nem janelas, nem entradas de ar, apenas uma galeria apertada. Um labirinto enorme. O rei Queops não queria um palácio, queria mostrar o seu poder construindo a maior sepultura do Egito. A grande pirâmide de Queops entrou para a história como a maior façanha arquitetônica do mundo antigo.
A ressurreição e o embalsamento
Cada pedra da pirâmide tem cerca de cinco toneladas. São 2.300.000 pedras empilhadas aqui numa época em que não existiam nem roldanas, nem carros sobre rodas. Uma estrutura imensa construída para garantir a ressurreição de uma única pessoa.
A vida não acaba quando morre o Faraó. Os egípcios acreditavam poder viver para sempre desde que o corpo fosse conservado. Assim que o rei morria, eram 70 dias de preparação. Um longo ritual para garantir a eternidade.
Vamos visitar o Museu do Cairo?
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