Revista CHC
Por: Gilson Gomes Vieira, Departamento de Educação, Museu de Astronomia e Ciências Afins
Publicado em 15/06/2000 | Atualizado em 04/08/2010
Em cidades frias de países do hemisfério Norte são comuns as cenas de crianças na rua esculpindo bonecos de neve e jogando bolas - também de neve - umas nas outras. Não precisa ficar com inveja, afinal de contas, o calor no nosso hemisfério nos permite ir à praia e tomar gostosos banhos de rio em boa parte do ano. O importante, porém, é entendermos porque existe essa diferença climática.
A explicação astronômica é que somente nas regiões onde os raios solares atingem o solo com pequena inclinação pode ficar bastante frio para nevar.
Próximo dos pólos, os raios solares atingem o solo quase de raspão, aquecendo-o pouco e deixando a temperatura no local muitos graus abaixo de zero. Brrrrrrrr!!!
A explicação astronômica é que somente nas regiões onde os raios solares atingem o solo com pequena inclinação pode ficar bastante frio para nevar.
Próximo dos pólos, os raios solares atingem o solo quase de raspão, aquecendo-o pouco e deixando a temperatura no local muitos graus abaixo de zero. Brrrrrrrr!!!
Hemisfério
Se cortamos a terra ao meio por um plano perpendicular (90 graus) ao eixo terrestre, teremos duas metades. Uma das metades é chamada de hemisfério norte e a outra, de hemisfério sul. A linha imaginária onde este plano corta a superfície da Terra recebe o nome de linha do Equador. A palavra Equador vem da palavra latina que significa 'dividir em partes iguais'.
Se cortamos a terra ao meio por um plano perpendicular (90 graus) ao eixo terrestre, teremos duas metades. Uma das metades é chamada de hemisfério norte e a outra, de hemisfério sul. A linha imaginária onde este plano corta a superfície da Terra recebe o nome de linha do Equador. A palavra Equador vem da palavra latina que significa 'dividir em partes iguais'.
Pensando nisso, os geógrafos dividiram cada hemisfério em três zonas: tropical, temperada e polar. A zona tropical, na qual a maior parte do Brasil está inserida, é limitada por duas linhas imaginárias chamadas de trópicos: o trópico de Capricórnio (no hemisfério sul) e trópico de Câncer (no hemisfério norte). Na zona tropical, as estações não se distinguem tanto umas das outras, pois os raios solares atingem essa região sempre com bastante intensidade.
No Brasil e em outros países tropicais, o que se percebe, com mais clareza, é uma estação de chuvas, entre os meses de outubro e março, e uma estação mais seca, entre abril e setembro. O verão é bem quente e chuvoso e o inverno não é muito frio, mas é seco. A proximidade à linha do Equador é, portanto, a razão pela qual não cai neve na maior parte do Brasil. Porém, os habitantes de algumas cidades do sul do país, às vezes, podem ver flocos brancos de neve caírem do céu porque encontram-se já na zona temperada, assim como a maior parte da América do Norte e da Europa.
No Brasil e em outros países tropicais, o que se percebe, com mais clareza, é uma estação de chuvas, entre os meses de outubro e março, e uma estação mais seca, entre abril e setembro. O verão é bem quente e chuvoso e o inverno não é muito frio, mas é seco. A proximidade à linha do Equador é, portanto, a razão pela qual não cai neve na maior parte do Brasil. Porém, os habitantes de algumas cidades do sul do país, às vezes, podem ver flocos brancos de neve caírem do céu porque encontram-se já na zona temperada, assim como a maior parte da América do Norte e da Europa.
As zonas temperadas ficam compreendidas entre as linhas dos trópicos e as linhas dos círculos polares. Nessas zonas, as estações do ano são muito bem definidas: no verão é razoavelmente quente, no outono a vegetação prepara-se para enfrentar o inverno, época em que a temperatura costuma ir abaixo de zero e na primavera as árvores voltam a brotar.
Por sua vez, nas zonas polares, o frio é de lascar e há neve quase todo o tempo. Lá, não se percebe o outono nem a primavera. Os pólos são os centros das áreas conhecidas como círculos polares. Cada pólo passa por seis meses de claridade total e seis meses de escuridão total. Isso mesmo! É como se o dia durasse seis meses e a noite, outros seis. Nos pólos, a noite troca de lugar com o dia durante os equinócios, mas isso não acontece como se fosse um simples apagar e acender de luzes. A mudança é gradual e ocorre ao longo de vários dias.
As estações sempre existiram. Mas você já deve ter ouvido alguma vez seus pais reclamando que o clima de uns tempos para cá anda meio esquisito. Não pense que o nosso planeta resolveu mudar o percurso de seu passeio ao redor do Sol, dando uma esticada para lá e para cá ou descansando aqui ou acolá. A trajetória da Terra não muda. O que está afetando o clima é a interferência do homem na natureza, emitindo gases poluentes, despejando toneladas de lixo por aí, queimando as florestas...
Por sua vez, nas zonas polares, o frio é de lascar e há neve quase todo o tempo. Lá, não se percebe o outono nem a primavera. Os pólos são os centros das áreas conhecidas como círculos polares. Cada pólo passa por seis meses de claridade total e seis meses de escuridão total. Isso mesmo! É como se o dia durasse seis meses e a noite, outros seis. Nos pólos, a noite troca de lugar com o dia durante os equinócios, mas isso não acontece como se fosse um simples apagar e acender de luzes. A mudança é gradual e ocorre ao longo de vários dias.
As estações sempre existiram. Mas você já deve ter ouvido alguma vez seus pais reclamando que o clima de uns tempos para cá anda meio esquisito. Não pense que o nosso planeta resolveu mudar o percurso de seu passeio ao redor do Sol, dando uma esticada para lá e para cá ou descansando aqui ou acolá. A trajetória da Terra não muda. O que está afetando o clima é a interferência do homem na natureza, emitindo gases poluentes, despejando toneladas de lixo por aí, queimando as florestas...
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