sexta-feira, 13 de maio de 2011

Maldição dos Faraós?


Nos últimos anos alguns investigadores sugeriram que a maldição dos faraós era de fonte biológica, ou seja, afectava-nos ao nível do organismo. Defendem que os túmulos poderiam conter gases perigosos ou mesmo mortiferos àqueles que os abrissem, após alguns mil anos - Lord Carnarvon que viu o seu sistema imunilógico enfraquecido?
Estudos feitos em laboratórios demonstraram que algumas múmias continham Aspergillus niger e Aspergillus flavus, que podem causar congestões ou hemorragias pulmonares, bactérias como as pseudomonas e estafilococos podem também proliferar-se nas paredes dos túmulos. Estas substâncias podem fazer soar os túmulos perigosos, mas os cientistas parecem concordar que elas não o são.
F. De Wolfe Miller, professor de epidemologia da Universidade do Hawaii em Manoa, concorda com a opinião de Howard Carter, dadas as condições locais, Lord Carnarvon provavelmente estava mais seguro dentro do túmulo do que no meio exterior. O Egipto nos anos 20 era dificilmente o que podemos chamar de sanitário, disse Miller. A ideia de que um túmulo, após 3 mil anos teria algum tipo de microorganismo bizarro, poderia levar a uma eventual morte, passadas seis semanas, e fazê-lo parecer como evenenamento é muito dificil de acreditar. Além disso, Miller ainda frizou que não tem conhecimento de nenhum arquiólogo ou mesmo turista que tenha tido sitomas que possam ser causados por toxinas provenientes de túmulos. Mas como nos filmes de mumias que invocam o mito, a lenda da maldição das múmias parece destinado a nunca desaparecer.


National Geographic (online)

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